Amarelinha: Essa brincadeira tão tradicional entre as
crianças brasileiras também é chamada de maré, sapata, avião, academia,
macaca etc. A amarelinha tradicional é desenhada no chão com giz e tem o
formato de uma cruz, com um semicírculo em uma das pontas, onde está a
palavra céu, lua ou cabeça. Depois vem a casa do inferno (ou pescoço) e a
área de descanso, chamada de braços (ou asas), onde é permitido
equilibrar-se sobre os dois pés. Por último, a área do corpo (ou
quadrado).
Bate figurinha: Os meninos reúnem as figurinhas dos álbuns que são repetidas, fazem um montinho e batem a mão sobre elas, as que virarem ao contrário é ganha por quem bateu a mão. O jogo é feito de comum acordo entre todos, e só vale bater figurinhas repetidas para que ninguém saia no prejuízo.
Bobinho: É uma brincadeira de bola. Os jogadores vão
jogando a bola um para o outro, e o objetivo do bobinho é roubar a
bola. Se conseguir, quem chutou a bola pela última vez será o novo
bobinho. Pode ser brincado com os pés ou com as mãos.
Bolinha de sabão: Misturar duas parte de agua e uma parte de sabão e assoprar devagar para fazer as bolinhas.
Cinco Marias: Também chamada de três Marias, jogo do
osso, onente, bato, arriós, telhos, chocos, nécara etc. O jogo, de
origem pré-histórica, pode ser praticado de diversas maneiras. Uma delas
é lançar uma pedra para o alto e, antes que ela caia no chão, pegar
outra peça. Depois tentar pegar duas, três, ou mais, ficando com todas
as peças na mão. Na antiguidade, os reis praticavam com pepitas de ouro,
pedras preciosas, marfim ou âmbar. No Brasil, costuma ser jogado com
pedrinhas, sementes ou caroços de frutas, ossos ou saquinhos de pano
cheios de areia.
Ciranda: A famosa dança infantil, de roda, conhecida em
todo o Brasil, teve origem em Portugal, onde era um bailado de adultos.
O Semelhante a ela é o fandango, baile rural praticado até meados do
século XX no interior do Rio de Janeiro (Parati) e São Paulo, em que
homens e mulheres formavam rodas concêntricas, homens por dentro e
mulheres por fora. Os versos que abrem a ciranda infantil são
conhecidíssimos ainda hoje: “Ciranda, cirandinha/ Vamos todos cirandar/
Vamos dar a meia volta/ Volta e meia vamos dar”. De resto, há variações
regionais que os complementam como “O anel que tu me deste/ Era vidro e
se quebrou./ O amor que tu me tinhas/ Era pouco e se acabou”.
Forca
O enforcador escolhe uma palavra e, em uma folha de papel, coloca-se a inicial da mesma e tantos tracinhos quantas foram às letras que compõem a palavra. O que vai jogar irá dizendo letras. Se elas constarem na palavra escolhida, serão registradas nos lugares correspondentes. Se a letra não constar na palavra, será ponto perdido que representará uma parte do corpo a ser pendurado na forca, se depois do corpo feito (resultado das letras erradas) ainda não estiver solucionado o enigma, o próximo erro corresponderá ao enforcamento. Para tal, faz-se um laço no pescoço do boneco. O enforcado perde o jogo. Quando o enforcador erra a ortografia da palavra escolhida, o jogo é anulado e ele paga uma prenda imposta pelo adversário.