Mostrando postagens com marcador folclore. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador folclore. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Brincadeiras de criança

Amarelinha: Essa brincadeira tão tradicional entre as crianças brasileiras também é chamada de maré, sapata, avião, academia, macaca etc. A amarelinha tradicional é desenhada no chão com giz e tem o formato de uma cruz, com um semicírculo em uma das pontas, onde está a palavra céu, lua ou cabeça. Depois vem a casa do inferno (ou pescoço) e a área de descanso, chamada de braços (ou asas), onde é permitido equilibrar-se sobre os dois pés. Por último, a área do corpo (ou quadrado).


Bate figurinha: Os meninos reúnem as figurinhas dos álbuns que são repetidas, fazem um montinho e batem a mão sobre elas, as que virarem ao contrário é ganha por quem bateu a mão. O jogo é feito de comum acordo entre todos, e só vale bater figurinhas repetidas para que ninguém saia no prejuízo.








Bobinho: É uma brincadeira de bola. Os jogadores vão jogando a bola um para o outro, e o objetivo do bobinho é roubar a bola. Se conseguir, quem chutou a bola pela última vez será o novo bobinho. Pode ser brincado com os pés ou com as mãos.


Bolinha de sabão: Misturar duas parte de agua e uma parte de sabão e assoprar devagar para fazer as bolinhas. 

Cinco Marias: Também chamada de três Marias, jogo do osso, onente, bato, arriós, telhos, chocos, nécara etc. O jogo, de origem pré-histórica, pode ser praticado de diversas maneiras. Uma delas é lançar uma pedra para o alto e, antes que ela caia no chão, pegar outra peça. Depois tentar pegar duas, três, ou mais, ficando com todas as peças na mão. Na antiguidade, os reis praticavam com pepitas de ouro, pedras preciosas, marfim ou âmbar. No Brasil, costuma ser jogado com pedrinhas, sementes ou caroços de frutas, ossos ou saquinhos de pano cheios de areia.

Ciranda: A famosa dança infantil, de roda, conhecida em todo o Brasil, teve origem em Portugal, onde era um bailado de adultos. O Semelhante a ela é o fandango, baile rural praticado até meados do século XX no interior do Rio de Janeiro (Parati) e São Paulo, em que homens e mulheres formavam rodas concêntricas, homens por dentro e mulheres por fora. Os versos que abrem a ciranda infantil são conhecidíssimos ainda hoje: “Ciranda, cirandinha/ Vamos todos cirandar/ Vamos dar a meia volta/ Volta e meia vamos dar”. De resto, há variações regionais que os complementam como “O anel que tu me deste/ Era vidro e se quebrou./ O amor que tu me tinhas/ Era pouco e se acabou”.



Forca
O enforcador escolhe uma palavra e, em uma folha de papel, coloca-se a inicial da mesma e tantos tracinhos quantas foram às letras que compõem a palavra. O que vai jogar irá dizendo letras. Se elas constarem na palavra escolhida, serão registradas nos lugares correspondentes. Se a letra não constar na palavra, será ponto perdido que representará uma parte do corpo a ser pendurado na forca, se depois do corpo feito (resultado das letras erradas) ainda não estiver solucionado o enigma, o próximo erro corresponderá ao enforcamento. Para tal, faz-se um laço no pescoço do boneco. O enforcado perde o jogo. Quando o enforcador erra a ortografia da palavra escolhida, o jogo é anulado e ele paga uma prenda imposta pelo adversário.

terça-feira, 8 de julho de 2014

Você sabe o que é Curumim?


Curumim é uma palavra de origem tupi, e designa, de modo geral, as crianças indígenas.
Possui, como variantes, as seguintes formas: colomim, culumim, colomi, curumi e culumi, sendo a forma usual, no português falado no Brasil, a de Curumim, como sinônimo
para criança.

Segundo o tupinólogo Eduardo de Almeida Navarro, o termo tupi original era kunumim (significando "criança"), que teria evoluído, na língua geral paulista e no nheengatu, para kurumim e coromim.
NAVARRO, E. A. Método moderno de tupi antigo. Terceira edição. São Paulo: Global, 2005. p.33.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

População indígena no Brasil



Quantos são
Estima-se que existam hoje no mundo pelo menos 5 mil povos indígenas, somando mais de 350 milhões de pessoas (IWGIA, 2009). No Brasil, até meados dos anos 70, acreditava-se que o desaparecimento dos povos indígenas seria algo inevitável.

Nos anos 80, verificou-se uma tendência de reversão da curva demográfica e, desde então, a população indígena no país tem crescido de forma constante, indicando uma retomada demográfica por parte da maioria desses povos, embora povos específicos tenham diminuído demograficamente e alguns estejam até ameaçados de extinção. Na listagem de povos indígenas no Brasil elaborada pelo ISA , sete deles têm populações entre 5 e 40 indivíduos.

Dos  241 povos listados 49 têm parte de sua população residindo em outro(s) país(es). Quando há informações demográficas a respeito, essas parcelas são contabilizadas e apresentadas separadamente, segundo a fonte da informação, e não contam na estimativa global para o Brasil.

Os mais de 230 povos indígenas somam, segundo o Censo IBGE 2010, 896.917 pessoas. Destes, 324.834 vivem em cidades e 572.083 em áreas rurais, o que corresponde aproximadamente a 0,47% da população total do país.


Onde estão
Os povos indígenas contemporâneos estão espalhados por todo o território brasileiro. Vários desses povos também habitam países vizinhos. No Brasil, a grande maioria das comunidades indígenas vive em terras coletivas, declaradas pelo governo federal para seu usufruto exclusivo.  As chamadas Terras Indígenas (TIs)  somam, hoje, 693.

Nos estados da Amazônia Legal brasileira a população de pessoas indígenas, conforme o Censo IBGE 2010, é de cerca de 433.363 (somando os estados Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins e Maranhão - desconsiderando que apenas parte do Maranhão é Amazônia Legal, uma vez que os dados divulgados do Censo não possibilitam esse recorte apurado).

O reconhecimento das Terras Indígenas por parte do Estado (processo de demarcação) é um capítulo ainda não encerrado da história brasileira. Muitas delas estão demarcadas e contam com registros em cartórios, outras estão em fase de reconhecimento; há, também, áreas indígenas sem nenhuma regularização. Além disso, diversas TIs estão envolvidas em conflitos e polêmicas.

fonte: http://pib.socioambiental.org/


terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Bicho da semana - Sucuri


A sucuri, também conhecida como anaconda, boiaçu, boiguaçu, boioçu, boiuçu, boiuna, sucuriju, sucuruju,  é uma cobra sul-americana da família Boidae, pertencente ao género Eunectes. Tem a fama de ser uma cobra enorme e muito perigosa.

É a maior serpente do mundo e pode viver até 30 anos. As fêmeas são maiores que os machos, atingindo a maturidade sexual por volta dos seis anos de idade.

As sucuris alimentam-se de capivaras, peixes, aves, felinos, veados, bezerros e até jacarés também fazem parte de seu cardápio. Quando ameaçada, ela pode chegar a atacar humanos. Para capturar sua presa, a sucuri costuma ficar a espreita nas margens de rios, lagos ou pântanos. Quando uma vítima se aproxima da margem, normalmente para beber água, a sucuri ataca, geralmente na região do pescoço. Em seguida, envolve o corpo da vítima e a aperta, matando-a por constrição. A presa pode ainda morrer afogada, puxada para o fundo do rio, lago ou pântano.

Vivípara, a sucuri gesta seus filhotes por aproximadamente 240 dias, sendo que, geralmente, têm de 20 a 30 filhotes por cria, que nascem no começo da estação das chuvas. Como as pequenas serpentes são vítimas de diversos predadores, poucas sobrevivem e chegam à idade adulta. Seus predadores são onças-pintadas, jacarés maiores do que ela e as piranhas (somente quando a sucuri apresenta ferimentos). Contudo, o maior predador das sucuris são os homens, seja por medo da serpente, seja por interesse comercial. A pele da sucuri é muito valorizada, inclusive no exterior, contribuindo para uma possível extinção.


terça-feira, 10 de setembro de 2013

Fruta da semana - Pupunha



A pupunha é uma palmeira da família das Palmáceas , a mesma da carnauba, do babaçu e do açai. Pode atingir até 20 metros de altura. Começa a frutificar em grandes cachos aos 5 anos. Seu palmito é de ótima qualidade e consumido em todo o país. A pupunha tem a capacidade de rebrotar, podendo ser explorada por muitos anos. Seus frutos são utilizados na produção de farinha e ração animal.É cultivada em larga escala, principalmente na região Norte do Brasil. 

Palmito de pupunha

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Fruta da semana - Cupuaçú


Cupuaçu é o fruto de uma árvore originária da Amazônia, parente próxima do cacaueiro. A árvore é conhecida como cupuaçuzeiro, cupuaçueiro ou cupu, é uma fruta extremamente saborosa típica da região norte brasileira, muito encontrada no Estado do Amazonas e no Pará. Muito utilizado para fazer doces,
conservas e compotas, pelos nativos da região Norte.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Foto do dia - Tacacá


Tacacá é uma iguaria da região amazônica brasileira, em particular do Acre, Amazonas, Pará, Rondônia e Amapá. É preparado com um caldo fino e bem temperado geralmente com sal, cebola, alho, coentro do norte, coentro e cebolinha, de cor amarelada, chamado tucupi, sobre o qual se coloca goma de tapioca, também conhecida como polvilho, camarão seco e jambu. Serve-se muito quente, temperado com pimenta, em cuias. O tucupi e a tapioca (da qual se prepara a goma), são resultados da massa ralada da mandioca que, depois de prensada para fazer farinha, resulta num líquido leitoso-amarelado. Após deixado em repouso, a tapioca fica depositada no fundo do recipiente e o tucupi na sua parte superior.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Sobre a lenda do Boto


Esta lenda tem sua origem no boto-cor-de-rosa, um mamífero muito semelhante ao golfinho, que habita a bacia do rio Amazonas, e também pode ser encontrado em países, tais como: Bolívia, Equador, Colômbia e Venezuela. As diferenças básicas são as seguintes: o golfinho vive no mar, e o boto vive em água doce, o golfinho tem cor acinzentada e o boto pode ser acinzentado, preto ou possuir cor avermelhada.
Durante as festas juninas, quando são comemorados os aniversários de São João, Santo Antonio e São Pedro, a população ribeirinha da região amazônica celebra estas festas dançando quadrilha, soltando fogos de artifício, fazendo fogueiras e degustando alimentos típicos da região. Reza a lenda que é quando o boto-cor-de-rosa sai do rio transformando-se em um jovem elegante e belo, beberrão e bom dançarino, muito bem vestido trajando roupas, chapéu e calçados brancos. O chapéu é utilizado para ocultar (já que a transformação não é completa) um grande orifício no alto da cabeça, feito para o boto respirar. É graças a este fato que, durante as festividades de junho, quando aparece um rapaz usando chapéu, as pessoas lhe pedem para que ele o retire no intuito de se certificarem de que não é o boto que ali está.
A tradição amazônica diz que o boto carrega um espada presa ao seu cinto, mas que, no fim da madrugada, quando é chegada a hora de ele voltar ao leito do rio, é possível observar que todos seus acessórios são, na verdade, outros habitantes do rio. A espada é um poraquê (peixe-elétrico), o chapéu é uma arraia e, finalmente, o cinto e os sapatos são outros dois diferentes tipos de peixes.
Este desconhecido e atraente rapaz conquista com facilidade a mais bela e desacompanhada jovem que cruzar seu caminho e, em seguida, dança com ela a noite toda, a seduz, a guia até o fundo do rio, onde, por vezes, a engravida e a abandona. 
O boto ou Uauiara, também é conhecido por ser uma espécie de protetor das mulheres, cujas embarcações naufragam. Muitas pessoas dizem que, em tais situações, o boto aparece empurrando as mulheres para as margens do rio, a fim de evitar que elas se afoguem, as intenções disso até hoje não são muito conhecidas…

fonte: aqui

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Sobre a lenda do Guaraná


Trecho do Livro AMAZON - Guerreiros da Amazônia - O Templo da Luz
– “Era uma vez um curumim, um indiozinho de nome Aguiri, da grande nação Sateré-Mawé4. Aguiri estava sempre pronto para ajudar seus amigos e a todos de sua tribo, mas ele não era querido só por isso. Ele chamava atenção pelos seus olhos, de um formato diferente e iluminado. Diziam que o olhar dele era assim porque só enxergava pelo coração.
Um dia, Aguiri decidiu fazer uma surpresa para os outros curumins, que brincavam em um rio. Foi de árvore em árvore colhendo frutos em uma cesta de juta5 que sua mãe fizera. Estava tão empolgado com aquela ideia, devido à felicidade que iria trazer ao grupo, que não percebeu que se afastara da sua aldeia como nunca antes fez. Para completar, a noite caiu rápido, pegando-o de surpresa. Não achando o caminho de volta, decidiu dormir no oco de umas dessas grandes árvores, protegendo-se dos animais noturnos e perigosos.
Acontece que o temido espírito Jurupari6, que tem o corpo peludo do morcego e o bico de uma coruja, andava por ali, já que se alimentava também de frutas. Ele não demorou sentir a presença de Aguiri e o atacou sem lhe dar chance de defesa.”
– Ele morreu? - perguntou Cynthia, roendo as unhas e com os olhos bem arregalados.                           
– E o que essa história trágica tem a ver com guaraná? Fala logo baiano! - perguntou Allan, também nitidamente intrigado.
Sem responder aos amigos, Kleyton continuou a narrar a lenda.
– “E o menino, mal o dia amanhecera, foi encontrado morto pelos índios de sua tribo. Os pais dele, os amigos, enfim, todos, estavam completamente desesperados e uma tristeza tomou conta da floresta de um modo tal que até os pássaros se calaram. De repente, se ouviu no céu um grande trovão e um raio iluminou o corpo de Aguiri.
Todos gritaram:
– É Tupã... É Tupã... Ele vai nos trazer o menino de volta!
O pajé daquela tribo teve uma visão e ouviu uma voz, bem macia e aveludada, vindo diretamente do seu coração. Pediu silêncio e todos se calaram. A voz disse para plantar os olhos do curumim ao pé de uma árvore seca, e regar com as lágrimas de seus amiguinhos. As lágrimas fariam nascer uma planta para dar felicidade a todos, pois aquele que provar de seu fruto sentirá as energias renovadas e seu coração se encherá de entusiasmo e alegria. Seguiram a ordem do pajé e uma árvore de frutos com a forma idêntica a dos olhos de Aguiri nasceu. Aquele povo deu então à fruta, em homenagem ao indiozinho, o nome de Guaraná, que no idioma Tupi significa ‘a árvore da vida e da vitalidade’”.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Lenda da Iara



        Também conhecida como a “mãe das águas”, Iara é uma personagem do folclore brasileiro. De acordo com a lenda, de origem indígena, Iara é uma sereia (corpo de mulher da cintura para cima e de peixe da cintura para baixo) morena de cabelos negros e olhos castanhos.
A lenda conta que a linda sereia fica nos rios do norte do país, onde costuma viver. Nas pedras das encostas, costuma atrair os homens com seu belo e irresistível canto. As vítimas costumam seguir Iara até o fundo dos rios, local de onde nunca mais voltam. Os poucos que conseguem voltar acabam ficando loucos em função dos encantamentos da sereia. Neste caso, conta a lenda, somente um ritual realizado por um pajé (chefe religioso indígena, curandeiro) pode livrar o homem do feitiço.

        Contam os índios da região amazônica que Iara era uma excelente índia guerreira. Os irmãos tinham ciúmes dela, pois o pai a elogiava muito. Certo dia, os irmãos resolveram matar Iara. Porém, ela ouviu o plano e resolveu matar os irmãos, como forma de defesa. Após ter feito isso, Iara fugiu para as matas. Porém, o pai a perseguiu e conseguiu capturá-la. Como punição, Iara foi jogada no rio Solimões (região amazônica). Os peixes que ali estavam a salvaram e, como era noite de lua cheia, ela foi transformada numa linda sereia.

        A palavra Iara é de origem indígena. Yara significa “aquela que mora na água”.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...